segunda-feira, 28 de abril de 2008

Presente de aniversário

Melhor presente de aniversário não poderia ganhar. Enquanto assistia a aula de radiojornalismo no laboratório de informática (uai... não deveria ser no de rádio? é, mas não é) resolvi dar uma passeada na caixa de entrada de um dos meus e-mails; talvez o mais antigo deles. Me deparei com um e-mail de uma amiga que, por conta da distância e, talvez, da falta de tempo (esta maldita), quase não nos falamos mais. Ela era linda, loira, encantadora e o melhor: muito inteligente. Adorava Chico, sempre citava Saint-Exúpery, Vinícius de Moaraes, e tantos outros, em seu discurso. Tomávamos cerveja sempre, de terça a sexta, no Cais do shopp. Éramos da mesma turma de jornalismo. Chegamos a estagiar juntos na editora da faculdade. Mas ela trancou o curso. E me abandonou. E adiou seu sonho de infância.
Excepcionalmente hoje, vérpera do meu aniverário leio o delicado relato dela em um e-mail, simples e carregado de carinho.

[O que me mantém viva, e ainda lutando, saiba, é a crença de que existe uma pessoa como você, que quando lhe falta a palavra, lhe sobra a ação, o abraço, o beijo, o sorriso que acalenta . Em Fernão Capelo gaivota Richard Bach diz: "A nossa amizade transcende tempo e espaço", e assim é a nossa. Pessoas tão diferentes e tão iguais. Obrigado por ser meu porto, meu caís, pois um barco sem caís esta à deriva. Ontém, enquando chorava sozinha no estacionamento da faculdade, não pensei em ligar para mas ninguém além de você.
Te amo.
Ísis]

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